quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Galinhada à minha maneira


Já ouvi tantas receitas diferentes de galinhada que acabei desistindo de aprender uma e adotá-la.
Resolvi fazer do meu jeito e da maneira mais simples possível e mesmo assim ficou deliciosa.
Depois que percebi que aqui na Suíça, um peito de frango custa praticamente o mesmo preço de um frango inteiro com um pouco mais de 1 kg, passei a comprar o frango todo e, com isso, às vezes, preciso recorrer à galinhada.
Além de saudável, dá muito pouco trabalho, mesmo para mim que tenho que cortar o frango todo.

Após limpar todos os pedaços do frango, doure-os em manteiga. Eu gosto de usar a panela de pressão por ser alta, assim não espirra óleo pela cozinha toda.
Assim que ele pegar uma corzinha, acrescente 1 caldo de frango, sal moderado, pimenta e algumas folhas de louro. 1 cebola e 1 dente de alho picadinhos. Continue dourando.
Para dar uma cor amarelada, coloque um pouco de açafrão (pouco porque além de tingir rapidamente, é muito caro!). Misture tudo muito bem.
Se o amarelado não estiver do seu agrado, coloque mais um pouquinho de açafrão.
Em seguida adicione umas 4 colheres sopa de molho de tomate que você goste, de preferência com pedaços de tomate. Ou então tomates frescos, sem pele e sem semente.
Misture bem.
Se tiver, coloque uns filamentos de açafrão.
Coloque 2 - 2 1/2 xícaras de arroz parbolizado. Eu prefiro esse, pois os grãos ficarão soltinhos.
Cubra com água fervendo. Prove o sal e aumente se necessário. Deixe em fogo médio até a água secar. Olhe para que não grude no fundo da panela. Assim que a água estiver quase seca, desligue o fogo, tampe e deixe descansar por uns 15 - 20 minutos para dar mais gosto.
Quando pronto, salpique com salsinha ou cebolinha.

Fotos: Arquivo Pessoal



E para quem se interessar nesta linda planta:

açafrão é extraído dos estigmas de flores de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas. É utilizado desde a Antiguidade como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo — região de onde a variedade é originária — no preparo de risotos, aves, caldos, massas e doces. É um item essencial à paella espanhola. É tida como uma das mais caras ou a mais cara especiaria do mundo uma vez que, para se obter um quilo de açafrão seco, são processadas manualmente cerca de 150.000 flores, e é preciso cultivar uma área de aproximadamente 2000  m². Quando seca, a flor desprende de seus órgãos um pigmento amarelo e um óleo volátil, tradicionalmente usado como corante de tecidos.
O açafrão também tem sido empregado para fins medicinais, há séculos. Historicamente foi utilizado no tratamento do câncer e de estados depressivos. Tais aplicações têm sido pesquisadas atualmente. Efeitos promissores e seletivos contra o câncer têm sido observados in vitro e in vivo, mas não ainda em testes clínicos. Efeitos antidepressivos também foram encontrados in vivo e em estudos clínicos preliminares. Há portanto interessantes perspectivas de uso dos extratos de açafrão na fitoterapia racional. Crocus sativus prospera em climas semelhantes ao dos maquis mediterrâneos ou do chaparral norte-americano, onde a brisa seca e quente do verão sopram sobre as terras semi-áridas ou áridas. Todavia, a planta pode tolerar invernos rigorosos, sobrevivendo a temperaturas de até -10°C e mesmo a curtos períodos sob neve. Mas, embora não sobreviva em ambientes úmidos como o daCachemira, onde as precipitações são, em média, de 1000 a 1500 milímetros por ano, o açafrão precisa ser irrigado. Isto é particularmente verdadeiro na Grécia (500 mm por ano) e na Espanha(400 mm por ano). A frequência das precipitações é também um fator importante. O ideal é que haja chuvas abundantes na primavera, seguidas de verões secos. Precipitações pouco antes da floração aumentam a produção da planta. Já o tempo frio e chuvoso durante a floração favorece a incidência de doenças e reduz a produção.
Texto e Foto: Wikipédia



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