quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Gelado vapt vupt

Os brasileiros andam sofrendo tanto com o calor este ano que resolvi postar esta dica aqui porque quero contribuir com o resfriamento deste sofrimento.
Apesar do frio deste lado aqui, toma-se muito sorvete no inverno também.
Fiz estes semana passada quando recebi visita e foi aprovado.
Não que se trate de alguma novidade, mas pelo menos para mim, aqui em casa, foi a primeira vez que fiz desta maneira tão rápida.

Você vai precisar de frutas congeladas.
Uma delas, a de framboesa, comprei congelada.
A de manga, comprei a fruta, uma bem docinha, descasquei, cortei em pedaços pequenos, coloquei num saquinho, fechei e coloquei no congelador alguns dias antes de usar.
Agora vou tentar sempre ter fruta congelada em casa, para em necessidade de uma sobremesa rápida, este gelado salva a minha pele.

Pegue um triturador elétrico, coloque um tanto de frutas congeladas, mas não demais para facilitar a trituração.
Coloque açúcar a gosto. Framboesa por exemplo, requer mais açúcar que manga.
Triture bem, adicione um pouco de leite ou creme de leite fresco e bata novamente. Melhor fazer tudo aos poucos para que a massa não fique muito mole.
Assim que estiver da consistência desejada, pare de adicionar leite e de bater.
Quanto menos bater, mais consistente ficará. Experimente o sabor e se precisar de mais açúcar, junte mais. Depois de pronto e se tiver tempo, coloque no congelador por uns minutos antes de servir. 
Decore com algumas frutas e sirva em seguida em copos transparentes.
Colocar os copos no congelador também proporciona um belo toque!

Acredito que usar polpa de fruta congelada, dessas de supermercado, também dá certo.

E, bom verão!!




Fotos: Arquivo Pessoal



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Club Sandwich, seria?

Este aqui em casa originou de uma limpeza de geladeira, daquelas antes de ir fazer a compra da semana onde tudo da semana anterior precisa sumir, tipo saldão mesmo!!
Usei fatias de pão de forma sem casca, legumes diversos, maionese e ovos.
A quantia depende de quantos sandwiches você pretende preparar.

Reúna todos os ingredientes, lavados e secos, ralados ou cortados em fatias antes de começar montar.
Com uns ovos cozidos (uns 3 para 2 pessoas), faça uma maionese de ovos. Corte os ovos em pequenos pedaços, amasse com um garfo, deixando a clara ainda em pedaços. Junte umas fatias de pepininhos em conserva, maionese o suficiente até ficar uma massa que deslize bem no pão, um pouco de mostarda, sal e pimenta a gosto. Reserve.
Broto de agrião ou similar para dar um gosto bem refrescante ao sandwich (se tiver disponível).
Folhas de alface lavadas, mas secas. Cenoura ralada ...
Fatias de queijo (aqui Emmentaler) e de um bom presunto...
Fatias de rabanete e pepino com casca.
Como fiz para duas pessoas e com 3 fatias em cada, utilizei 6 fatias de pão de forma.
Passei a maionese de ovos num lado de cada fatia.
Sem nenhuma regra, fui distribuindo os legumes em duas partes, coloquei um pouco de sal e pimenta...
Coloquei uma outra fatia sobre esta parte, com os ovos virados para cima...
aí coloquei as folhas de alface, o rabanete, o pepino e o broto de agrião, temperei e ainda por cima o queijo e o presunto ...
Coloquei a última fatia em cima, desta vez com a maionese para baixo.  Fiz uma pequena decoração em cima...
Cortei as fatias e espetei com um palito com uma uva, mas pode ser azeitona também, ou nada….
Fica delicioso! Sirva assim ou acompanhado de chips...
Essa maionese de ovos cozidos é muito boa para qualquer lanche rápido… fatias de tomate junto também combinam bem. Use sua imaginação e use aquilo que você goste de comer.
E é claro que não é necessário fazer 3 andares como este!!





Fotos: Arquivo Pessoal

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Um coração no bolo?

Até que não tentei fazer este bolo, eu não sosseguei.
E já fiz esta receita duas vezes.
Pelo jeito fiquei fã de bolos inesperados, pois nesse, assim como no do Natal, encontra-se uma surpresa após ser cortado.
É um belo bolo para ser presenteado a alguém que você goste muito.
Claro que o meu também teve um destinatáriO!!
A receita é muito simples, fácil de fazer, mas sinceramente demora um pouquinho, mas claro, que tenho a solução para encurtar o tempo para a próxima vez que o fizer.

Assim foi feito:
Bata 200 g de manteiga em temperatura ambiente com 260 g de açúcar
Adicionar 4 ovos
Bata tudo muito bem
Acrescente e bata 240 ml de leite e 360 g de farinha de trigo
Separe a massa em duas partes, pois uma ficará branca
Numa parte, acrescente 1 colher sopa ou mais cheia de cacau/chocolate em pó e 1/2 colher sopa de fermento em pó. Misture muito bem e leve assar em uma forma de sua preferência untada com manteiga e trigo ou coberta com um papel manteiga que não grude. A primeira vez assei nessas de bolo inglês, mas na segunda optei por uma assadeira retangular.
Forno pré-aquecido, 200°C até que o palito saia seco (40 minutos mais ou menos)
Retire do forno, deixe esfriar um pouco e corte o bolo com um cortador de coração, flor ou qualquer outro desenho que quiser, porém aconselho que o desenho não tenha muitas pontas para que não se desfaça facilmente. 

Coloque os corações cortados no meio de uma forma de bolo inglês, untada ou forrada com papel manteiga. Tente deixar bem alinhado e bem juntinho.
Agora é a vez da massa branca reservada. Junte 1 colher sopa de fermento, misture bem e coloque na forma, cobrindo um pouco os corações. Leve ao forno e asse até que fazendo o teste, o palito saia limpo. Notei que pelo fato do interior do bolo estar já estar assado, a parte de cima não assa simultaneamente com as laterais. Portanto, se seu forno for como o meu, elétrico, passe no final a temperatura para a parte superior do forno para que seu bolo asse bem por cima também.
Fiz uma cobertura com chocolate derretido e 
espalhei pequenos corações de açúcar para a decoração.
Hora de cortar seu bolo... et voilà, seu coração!
Infelizmente nem toda bela casca, tem um bom coração. 
Neste caso sim!!
Ele saiu meio tortinho, mas não faz mal!
Aqui a segunda tentativa com forma untada. Coloquei um pouco de massa no fundo, achei que não fosse funcionar quando vi que a massa levantou o desenho. 
No fim, ficou legal também. Este foi de café para meus sogros, que adoraram a idéia e o bolo!



Como disse no início, ele dá um pouco de trabalho, demorado, pois temos que assar dois bolos.

Numa próxima tentativa, comprarei pronto um bolo de chocolate, cortarei os desenhos e farei meia receita desta para a parte branca. Se o bolo de chocolate for bom, não tem porque dar errado.  #ficaadica

Quanto mais frio estiver o bolo, menos ele esfarela, portanto, melhor para cortar os desenhos. 


Obrigada sister, por me ajudar com aquele vocabulário que escapou por alguns minutos de minha mente



Fotos: Arquivo Pessoal

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ossobuco di vitello

Hoje o jantar foi com gostinho de Itália!
Com certeza um dos meus pratos prediletos que comi pela primeira vez há 25 anos quando aqui cheguei.
Na época achei o nome bem esquisito, com aparência estranha para quem estava acostumada com o arroz, feijão e carne no Brasil, mas aquele Ossobuco que comi num almoço em Kilchberg/ZH servido com risotto alla zafferano (açafrão), me conquistou na hora.
Não fiz risotto hoje porque fiz galinhada esta semana, então resolvi servir com polenta.
É muito fácil fazer ossobuco, principalmente o de carne de vitela que por ser mais tenra torna o preparo mais rápido.
Fiz assim:

Cortei em pedaços alguns legumes tipo cenoura, alho-poró, cebola roxa, um dente de alho e 1/2 raíz de salsão.
Carne de vitela usada no preparo, seca com papel de cozinha.
Em pouco azeite de oliva quente, quebrei algumas folhas de louro para perfumar o azeite.
Dourei os pedaços alguns minutos um lado
e o outro…
Adicionei 100 ml de vinho tinto, deixei ferver um pouco,

coloquei um pouco de molho de tomate, 1/4 xícara mais ou menos,
algumas pimentas inteiras,
os legumes, sal e um pouco d'água.
Tampei, abaixei o fogo e deixei assim por 1 hora, sempre checando o gosto e se ainda havia caldo o suficiente. Importante é não deixar secar. Com o fogo baixo, você garante o cozimento lento dos legumes, assim eles continuam tenro.
Depois deste tempo, ficou tampado por mais umas 2 horas e só fui esquentar novamente na hora de servir.
Prato pronto servido com polenta.
Para quem, assim como eu, gosta de tutano, este é o prato ideal!


Para quem não conhece, esta é a raíz do salsão.
Aqui na Europa ela é muito usada. Comemos cozida ou crua. Tem um sabor e aroma especial assim como as folhas do salsão. Se no Brasil agora tem, não sei, eu nunca vi.







Fotos: Arquivo Pessoal


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Galinhada à minha maneira


Já ouvi tantas receitas diferentes de galinhada que acabei desistindo de aprender uma e adotá-la.
Resolvi fazer do meu jeito e da maneira mais simples possível e mesmo assim ficou deliciosa.
Depois que percebi que aqui na Suíça, um peito de frango custa praticamente o mesmo preço de um frango inteiro com um pouco mais de 1 kg, passei a comprar o frango todo e, com isso, às vezes, preciso recorrer à galinhada.
Além de saudável, dá muito pouco trabalho, mesmo para mim que tenho que cortar o frango todo.

Após limpar todos os pedaços do frango, doure-os em manteiga. Eu gosto de usar a panela de pressão por ser alta, assim não espirra óleo pela cozinha toda.
Assim que ele pegar uma corzinha, acrescente 1 caldo de frango, sal moderado, pimenta e algumas folhas de louro. 1 cebola e 1 dente de alho picadinhos. Continue dourando.
Para dar uma cor amarelada, coloque um pouco de açafrão (pouco porque além de tingir rapidamente, é muito caro!). Misture tudo muito bem.
Se o amarelado não estiver do seu agrado, coloque mais um pouquinho de açafrão.
Em seguida adicione umas 4 colheres sopa de molho de tomate que você goste, de preferência com pedaços de tomate. Ou então tomates frescos, sem pele e sem semente.
Misture bem.
Se tiver, coloque uns filamentos de açafrão.
Coloque 2 - 2 1/2 xícaras de arroz parbolizado. Eu prefiro esse, pois os grãos ficarão soltinhos.
Cubra com água fervendo. Prove o sal e aumente se necessário. Deixe em fogo médio até a água secar. Olhe para que não grude no fundo da panela. Assim que a água estiver quase seca, desligue o fogo, tampe e deixe descansar por uns 15 - 20 minutos para dar mais gosto.
Quando pronto, salpique com salsinha ou cebolinha.

Fotos: Arquivo Pessoal



E para quem se interessar nesta linda planta:

açafrão é extraído dos estigmas de flores de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas. É utilizado desde a Antiguidade como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo — região de onde a variedade é originária — no preparo de risotos, aves, caldos, massas e doces. É um item essencial à paella espanhola. É tida como uma das mais caras ou a mais cara especiaria do mundo uma vez que, para se obter um quilo de açafrão seco, são processadas manualmente cerca de 150.000 flores, e é preciso cultivar uma área de aproximadamente 2000  m². Quando seca, a flor desprende de seus órgãos um pigmento amarelo e um óleo volátil, tradicionalmente usado como corante de tecidos.
O açafrão também tem sido empregado para fins medicinais, há séculos. Historicamente foi utilizado no tratamento do câncer e de estados depressivos. Tais aplicações têm sido pesquisadas atualmente. Efeitos promissores e seletivos contra o câncer têm sido observados in vitro e in vivo, mas não ainda em testes clínicos. Efeitos antidepressivos também foram encontrados in vivo e em estudos clínicos preliminares. Há portanto interessantes perspectivas de uso dos extratos de açafrão na fitoterapia racional. Crocus sativus prospera em climas semelhantes ao dos maquis mediterrâneos ou do chaparral norte-americano, onde a brisa seca e quente do verão sopram sobre as terras semi-áridas ou áridas. Todavia, a planta pode tolerar invernos rigorosos, sobrevivendo a temperaturas de até -10°C e mesmo a curtos períodos sob neve. Mas, embora não sobreviva em ambientes úmidos como o daCachemira, onde as precipitações são, em média, de 1000 a 1500 milímetros por ano, o açafrão precisa ser irrigado. Isto é particularmente verdadeiro na Grécia (500 mm por ano) e na Espanha(400 mm por ano). A frequência das precipitações é também um fator importante. O ideal é que haja chuvas abundantes na primavera, seguidas de verões secos. Precipitações pouco antes da floração aumentam a produção da planta. Já o tempo frio e chuvoso durante a floração favorece a incidência de doenças e reduz a produção.
Texto e Foto: Wikipédia